Cultura em Comunidade Indígena 

Valorização e imersão na cultura indígena a partir de formação, criação e realização artísticas

Desde 2019, o projeto Cultura em Comunidade em 10 comunidades de seis municípios cearenses (Fortaleza, Itapiúna, Milagres, Meruoca, Jaguaretama e Caucaia), gerando conhecimentos e aprimorando habilidades e competências em adolescentes, jovens e adultos no que se refere à expressão artística e práticas culturais. Como forma de potencializar a cultura de comunidades indígenas, propõem-se ações de formação e difusão artísticas, seguidas de mostras culturais como culminância dos projetos em dois municípios: Maracanaú (Povo Pitaguary) e Caucaia (Povo Anacé). Além disso, o projeto busca aprimorar o material de afirmação, divulgação e difusão da própria comunidade, de suas atividades culturais e econômicas, de seus artistas e empreendedores; e aproximá-los de profissionais e das fases da cadeia produtiva em cultura, fortalecendo articulações em rede e ampliando as chances de promoção do que se produz em artes e cultura nas comunidades indígenas abordadas.

Os povos e municípios foram escolhidos no sentido de fortalecer as identidades que são, muitas vezes, invisibilizadas pelas narrativas oficiais, tendo em vista que o Ceará chegou a negar oficialmente a existência da presença indígena em seu território, apesar de inúmeros registros, dentre eles documentais, de posse e habitação da terra indígena Pitaguary e do povo Anacé, este último ainda aparece nos escritos do Padre Antônio Vieira no século XVII, e na história recente, as ações para o Porto do Pecém se imbricaram com movimentos de emergência étnica e afirmação do Povo Anacé, que culminaram na primeira Reserva Indígena do Ceará.

O projeto conecta o Inec com os ODS

Cultura, arte e saberes locais como potencial de economia criativa

A iniciativa aqui apresentada se organiza em três frentes de ação: Formação Artística, Criação Artística e Realização/Produção Artística; propiciando economia criativa inerente. ao aluno a experiência completa da arte enquanto parte de uma economia criativa possível. Ao possibilitar uma experiência global através de formação, criação e execução, todo o processo acompanhado e realizado na perspectiva pedagógica, quer-se apontar caminhos possíveis para a materialização/realização de ideias e talentos das comunidades indígenas, tanto no que diz respeito à expressão da cultura, arte e saberes locais como ao potencial de economia criativa inerente.

A prioridade no processo de seleção será dos alunos devidamente matriculados em escolas públicas. Nos cursos de Cenografia, Figurino e Produção Cultural, as vagas remanescentes poderão ser destinadas ao público jovem e adulto que não esteja matriculado na rede pública de ensino.

Números

Municípios

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